O QUE É SETEALÉM?
O MISTÉRIO DO LUGAR QUE ESTÁ EM TODO LUGAR E EM LUGAR NENHUM
Setealém, Setealem, Cetealém, Cetealem, 7Alem ou 7Além. O que é? Um lugar? Um bairro? Uma cidade? NINGUÉM SABE!
Bastou que eu publicasse meu relato para que CENTENAS de outras pessoas passassem a fazer o mesmo. Relatos estranhos, sinistros e assustadores passados nos mais variados locais do Brasil, mas, em comum, a mesma palavra: Setealém. Inevitavelmente, recolhi e estou filtrando todos os relatos, além daqueles que já havia pego na época do ORKUT. Há ainda relatos em outras línguas e também vídeos e canais no Youtube aparecendo. Foram criados perfis nas redes sociais e até empresas com esse nome (!?).
Para não perder o controle do que vem sendo contado, registrei tudo o que pude na Biblioteca Nacional e no Writer's Guild, para assegurar um futuro compêndio com os principais relatos.
Estou recebendo indicações de histórias muito parecidas vindas de locais muito distantes. Pessoas estão me enviando desenhos e fatos bem interessantes que estou, lentamente, averiguando. À medida que os relatos chegarem, os colocarei, sempre do mais atual para o mais antigo.
Quem me conhece, seja pessoalmente, seja profissionalmente ou seja por conta da minha identidade secreta de escritor e roteirista, sabe que eu escrevi meu primeiro conto “O Cavaleiro do Espírito de Prata” aos seis anos e, desde então, nunca mais parei de produzir. Todos os dias, ou melhor, todas as noites, crio algo. Seja feriado, Natal, Hanukkah, Shomer Shabbos (sorry, Walter Sobchak) ou Apocalise Zumbi.
Geralmente, meus textos são ficcionais e produzidos para algum fim bem específico: livros (meus ou para terceiros, como ghostwriter), filmes, séries, curtas metragens ou websites. A prova disso é que essa página está extremamente defasada. Nem sempre consigo atualizá-la, devido ao meu trabalho diário e minhas noites de escrita.
Fugindo um pouco dessas duas tradições, a de escrever ficção e a de deixar essa página às moscas, resolvi – pressionado por novos amigos anônimos – contar um fato estranho que aconteceu comigo há alguns anos. Na verdade, há muitos anos. Foi no milênio passado, só para você se situar cronologicamente.
Tudo começou com uma lista do BuzzFeed intitulada “9 histórias que farão você acreditar em universos paralelos”, onde comentei, sem pretensões, sobre um acontecimento que ocorreu comigo e que eu não conseguia explicar racionalmente. A repercussão e o buzz (feed) foram inesperados. Centenas de pessoas começaram a me pedir para detalhar meu relato e os outros que coletei do mesmo gênero. Recebi e ainda estou recebendo muitas mensagens e solicitações de amizade de interessados nas histórias.
Conforme contei, mais de dez anos após a minha experiência, criei um grupo no Orkut (R.I.P.) onde mantive contato com pessoas que passaram por algo muito semelhante ao que vivi. O mais interessante foi que o nome e a descrição da comunidade não explicavam nada, exatamente para não influenciar os relatos. Quando o grupo começou a se desvirtuar (ah vá! No Orkut? Duvido), eu encerrei a comunidade, não sem antes salvar o conteúdo. Estou em busca do arquivo compactado em algum HD ou mídia. Enquanto não encontro, deixo abaixo os casos que me recordo.
Antes de começar a ler, tenha em mente cinco pontos:
i. Não sei se os relatos são verídicos. Só posso falar a respeito do meu. Ele é.
ii. Omitirei o nome verdadeiro dos envolvidos, pois não tenho autorização de contar histórias pessoais deles, mesmo após tantos anos.
iii. Se você for uma das pessoas dos casos citados e quiser que eu retire ou corrija seu relato, me avise.
iv. Se você passou por alguma experiência semelhante, envie seu relato para eu incluir aqui.
v. Os relatos de terceiros foram reescritos por mim. Não alterei nada do conteúdo, apenas mudei a forma, pontuação e fiz algumas correções, sem ferir em nada a história contada.
Observação: não sei se o nome do “lugar” se escreve Setealém, 7Além ou Cetealém. Só ouvi o nome, não li.
Se você tiver algo para falar sobre esse lugar, alguma informação ou experiência, envie para mim. Entre em contato.